O câncer de pâncreas é difícil de detectar no início, quando o tratamento é mais eficiente, de modo que existe uma necessidade de testes de detecção precoce. As tecnologias de imagem só é capaz de detectar o tumor quando ele já está grande demais.
E foi isso que um grupo de cientistas de Boston fez. O teste desenvolvido por eles detecta uma combinação de cinco proteínas tumorais que parecem fornecer uma assinatura confiável da doença, detectando acuradamente 84% dos pacientes e distinguindo o adenocarcinoma da pancreatite e de cistos benignos.
Os cinco biomarcadores são detectados por meio de chips com anticorpos e nanoporos. Quando a luz que passa pelos poros encontra os biomarcadores reconhecidos pelos anticorpos, o comprimento de onda da luz se altera, sinalizando o tumor.
Métodos de diagnóstico in vitro, ou seja, feitos em amostras - de sangue, urina e demais fluidos - e não no próprio corpo humano e animal, são, em geral, patenteáveis. E muito necessários à sociedade! O próximo passo desses cientistas será verificar se o teste é capaz de detectar lesões pré-cancerosas. Não precisamos estimular muito o desenvolvimento desse tipo de tecnologia?
Para o artigo original: Yang, K.S. et. al. Multiparametric plasma EV profiling facilitates diagnosis of pancreatic malignancy Science Translational Medicine 24 May 2017: Vol. 9, Issue 391, eaal3226 DOI: 10.1126/scitranslmed.aal3226
https://www.sciencenews.org/article/new-test-may-improve-pancreatic-cancer-diagnoses?tgt=nr
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