A dica de hoje vai para o artigo da Kelyane Silva e equipe que avalia o impacto das invenções produzidas nas Universidades brasileiras. A conclusão não é surpreendente para quem, como eu, vem da Academia, porque confirma a sensação de que em áreas mais tecnológicas como a Farmácia e a Biotecnologia há uma maior concentração do que ela chama de Patentes Acadêmicas, confirmando o papel expressivo da academia no ambiente de inovação do Brasil. Esse papel é ainda maior quando se considera as “patentes acadêmicas não-universitárias” que, apesar de ser inventadas por docentes da academia, não têm as universidades como requerentes dos depósitos. É algo com o qual os burocratas do setor de Ciência, Tecnologia e Inovação precisam encarar quando pensam em inovação no Brasil. Vale a leitura! O artigo pode ser baixado aqui.
Referência para o artigo: Kelyane Silva, Alexandre Guimarães Vasconcellos, Josealdo Tonholo, Manuel Mira Godinho. Academic patenting in Brazil: the role of academic inventors in PCT patent applications – 2002-2012. Academia Revista Latinoamericana de Administración, Volume: 30 Issue: 4, 2017
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